Introdução:
Definições:
Empresa – Atividade econômica
organizada, que visa à obtenção de lucros mediante oferecimento, ao mercado, de
bens e serviços, gerados mediante a organização de fatores de produção, tais
como força de trabalho, matéria-prima, capital e tecnologia.
Empresas Privatizadas – Privatização ou desestatização
é o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor público - que
integra o patrimônio do Estado - para o setor privado (investidores e corporações
privadas, nacionais ou multinacionais), geralmente por meio de leilões públicos
e normalmente elas se processam quando estas empresas não estão mais
proporcionando os lucros exigidos para se enfrentar um mercado competitivo ou
quando elas atravessam crises financeiras sérias. No Brasil, o processo de
desestatização consistiu principalmente em tornar o Estado um sócio
minoritário, pois grande parte das empresas já eram de capital aberto e
negociadas em bolsa de valores e o Estado Brasileiro, através do BNDES,
continuou como sócio minoritário. Ou seja, venda de empresas públicas ou da parcela sob
controle do estado brasileiro em uma empresa de economia mista para
investidores e corporações privadas, nacionais ou multinacionais, que ocorreu
em diversos governos desde o século XIX até hoje.
Privatizar‑ Tornar privado, transferir do
estado para o particular, isto é, aquilo que pertencia a alguns agora é
exclusivo, particular, privado.
Desenvolvimento:
Objetivos das privatizações:
Com uma
concorrência acentuada e acelerada, a revolução tecnológica, a globalização
somadas exigência de redução das necessidades fiscais e, além disso, na
tentativa de tornar eficiente os serviços públicos, no ano de 1995, a partir do
Governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), foi implantado o PND (Programa
Nacional de Desestatização), objetivando a diminuição da dívida pública, a
competitividade entre indústrias brasileiras e reordenamento da participação na
economia.
Aponta-se sete
objetivos para justificar as privatizações, e qual o resultado obtido dessa
experiência nos termos em que ela foi definida e nos aspectos que ela vem sendo
defendida. O objetivo para esse momento é responder ao seguinte questionamento:
privatizamos todo esse patrimônio para quê?
O primeiro
visava queimar o patrimônio público brasileiro para abater a dívida interna.
Porém, vê-se que esse não foi alcançado, dado justificado pelo resultado da
dívida interna que aumentou em dez vezes, além do patrimônio público ser
“queimado” a dívida interna foi multiplicada.
O segundo
almejava reunir recursos para expandir as atividades típicas do serviço
público. Novamente mais um objetivo do programa que teve resultado frustrante.
O incentivo à privatização colocava um impasse à população brasileira, o Estado
usou da publicidade para denunciar que as empresas estatais eram controladas por
“marajás” ineficientes, e privatizando-as não seria mais o responsável pelos
custos que as estatais gerenciam, podendo assim disponibilizar seus recursos
para educação, saúde, saneamento e emprego. Mais uma justificativa falha do
Governo Federal, pois ele alega ainda não ter verbas suficientes para educação,
saúde, saneamento e emprego.
O terceiro
objetivo pretendia aumentar a competitividade da economia brasileira, para
consequentemente ter uma redução dos preços de bens e serviços vendidos pelas
empresas privatizadas, mas também não foi atingido. Todo brasileiro é
testemunha de que esta competitividade que deveria gerar redução nos valores
dos serviços públicos gerou, na verdade, um aumento e até mesmo a falta de
alguns serviços como, por exemplo, a energia elétrica.
O quarto
objetivo era livrar o Estado de atividades deficitárias. O Estado queria se
livrar de atividades deficitárias, tomando controle de grandes estatais, estas
que eram extremamente capitalizadas e tinham preparo suficiente a financiar sua
própria expansão. Um ótimo exemplo esclarecedor é a venda da Cia
Vale do Rio Doce, a qual passou a ter uma imagem de empresa deficitária pelo
Estado. Esta era, na verdade, uma grande multinacional brasileira, que foi
vendida “ou dada” ao estado. Seu lucro era de um 1,0 bilhão por ano, e foi
vendida por 3,3 bilhões. Os compradores tiveram apenas três anos para amortizar
o investimento, enquanto foram levados 50 anos para construir a CVRD fazendo
dela rentável ao Estado. Então, o objetivo de se livrar de atividades
deficitárias também não fez sentido. Portanto, o objetivo de trazer tecnologia
também não foi atingido porque foram eliminadas estatais produtoras de
tecnologia.
O quinto
objetivo era de atrair a tecnologia de ponta. Como se poderia atrair a tecnologia
de ponta se ao privatizar as grandes empresas, fica-se com a matéria-prima, mas
sem recursos, não existe mais interesse em desenvolver a tecnologia no Brasil.
Dessa forma, ficamos com o trabalho pouco qualificado e assim consequentemente
as perdemos no mercado, exportando matéria-prima barata e importando produtos e
serviços com alto valor agregado.
O sexto
objetivo era captar poupança externa para financiar o desenvolvimento
brasileiro. O Brasil é uma grande economia e possui condições para reunir um bom
capital para fazê-lo caminhar, sendo que o capital estrangeiro não tem peso
algum na economia brasileira. A poupança externa que vem com os financiamentos
sai na forma de consumo e, no final, o país não se desenvolve, apenas aumenta
seu endividamento. A CVRD foi vendida por 3 bilhões, o sistema Telebrás por 20
bilhões e assim por diante. Basta fazer uma conta extremamente simples para
mostrar que esses números mostram a falácia de uma ideia de que esse capital
estrangeiro tem algum peso na economia. O PIB brasileiro é da ordem de 1
trilhão e 300 bilhões. Portanto, o sexto objetivo do programa de privatização,
nos termos em que foi formulado, também se frustrou.
O último
objetivo visava diminuir o tamanho do Estado. Ele não diminuiu de tamanho, pelo
contrário aumenta a arrecadação a cada ano. O montante que o Estado arrecada é
usado para pagamento das dívidas internas e externas, tendo a composição de
seus gastos alterada, comprometendo, assim próprio futuro em benefício dos
agentes financeiros. Nesse sentido, o sétimo objetivo, que almejava a redução
do tamanho do Estado, também não foi atingido, pois ele hoje arrecada mais que
arrecadava há 8 anos.
Os sete
objetivos definidos pelo programa de privatização não foram alcançados e o
Estado Federal está cada vez mais enfraquecido pela globalização e conta com
menos instrumentos de ação. Ainda sobram alguns dos patrimônios como a
Petrobrás, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, outras setenta e duas
empresas federais e quarenta empresas estaduais foram privatizadas, resultado
este obtido até o início de 2002.
Aspectos:
*No Brasil,
até meados dos anos 90, telefone fixo e celulares eram para poucos, porque
custavam muito caro. Com a privatização das empresas de comunicação, ficou
acessível para muitos que antes não imaginavam quando iriam poder ter um. A
internet, ficou mais popularizada no Brasil. A televisão com maior cobertura de
suas programações. Portanto, trouxe acessibilidade ao país;
*Abre
concorrência para outras empresas e com isso, melhora os serviços e a
tecnologia;
*Quando
os combustíveis estavam nas mãos do governo, os preços subiam quase todo mês, o
que já não acontece com tanta frequência. Assim, caracteriza-se pela redução de
alguns segmentos de produtos, como – os combustíveis, companhias telefônicas,
etc;
*Fim da
impunidade, com a existência das agências reguladoras. O programa
de desestatização foi acompanhado pela criação de agências de fiscalização das
empresas privadas que se tornaram concessionários de serviços públicos. Destacam.se
as que atuam nos setores de telecomunicações, de energia elétrica e
petrolífero:
- Anatel: Agência
Nacional de Telecomunicações
-Aneel: Agência
Nacional de Energia Elétrica
-ANP: Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
O Estado
deixou se ser o condutor do crescimento econômico, transformando-se em agente regulados
das atividades econômicas privadas;
*Com o
aumento da lucratividade das empresas, o governo acaba arrecadando mais
recursos com os impostos e investindo-os nas áreas realmente importantes.
Porém, não é isso, que realmente acontece;
*Para
aumento dos lucros, o serviço tende a ser universalizado, generalizado (exemplo:
celulares);
*Permanência
apenas dos funcionários mais competentes/produtivos;
*Caracterizam-se
pelo princípio o aumento da demanda e do consumo, o aumento da escala de
produção, ou seja, fabrica-se e vende-se muito, que gera lucros excessivos;
*A
venda das empresas estatais diminuiria os gastos do governo e traria uma
receita extra que poderia ser aplicada na diminuição da dívida pública interna,
quanto externa.
*Aumento de
empregos, produzidos pelas empresas depois de serem privatizadas, através dos
melhoramentos, surgiram-se um número maior de empregos.
*o Brasil
ficaria à mercê dos países mais desenvolvidos (dependentes economicamente e
tecnologicamente), portanto diminuiria o poder patrimonial da nação,
enfraquecendo-a;
*Pouco
estável diante de uma crise econômica, como aconteceu em 1929 e a de 2008-2009,
isto é, nosso país não fica preparado para uma crise, provoca-se um grande
número de desemprego;
*Por
mais que haja um número maior de empregos produzidos por estas empresas
privatizadas, há uma grande porcentual de desemprego, pois essas exigem um grau
especifico de conhecimentos e, também através da modernização, troca-se a
mão-de-obra por máquinas. Conclui-se que, acontece um quantidade elevada de
desemprego.
*Se
as privatizações forem mal conduzidas com certeza será negativo pois a
população irá sofrer as consequências de perdas de qualidade e de investimento.
* Um
dos problemas erados com a privatização foi o monopólio que surgiu, sobretudo
no estado de São Paulo. Ou seja, monopólio é uma situação de concorrência
imperfeita, quando uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou
serviço, impondo preços aos que comercializam.
As
empresas até o século XVIII se desenvolveram muito lentamente, somente com a
invenção da máquina a vapor de James Watt (1736 – 1819), que a empresas
começaram a evoluir e se desenvolverem significantemente, gerando ema mudança
nos modos de produção, e em todo o sistema da sociedade, de ordem econômica,
política, social. Surge assim um período conhecido como Revolução Industrial,
nascendo na Inglaterra e se espalhando para o resto do mundo civilizado da
época, é o período das mudanças da produção artesanal para a industrialização.
Veremos que a história das empresas pode ser
dividida em seis fases, conforme a tabela abaixo:
1a
|
Artesanal
|
Antiguidade
até a pré-revolução industrial
|
Caracterizou-se
pela mão de obra intensiva e não qualificada, trabalho escravo e ferramentas
toscas
|
Até
1780
|
2a
|
Industrialização
|
1a
Revolução Industrial
|
Novas
fontes de energia, o carvão, o material básico agora é o ferro, para produção
de máquinas, substituição do ser humano pela indústria, as máquinas
|
1780
a 1860
|
3a
|
Desenvolvimento
Industrial
|
2a
Revolução Industrial
|
Substituição
do carvão para a eletricidade e os derivados do petróleo como principais
fontes de energia
|
1860
a 1914
|
4a
|
Gigantismo
Industrial
|
Entre
as duas grandes guerras mundiais
|
Utilizam
organização e tecnologia avançada para fins bélicos, ou seja, guerras
|
1914
a 1945
|
5a
|
Moderna
|
Pós-guerra
até a atualidade
|
Separação
dos países: capitalistas e socialistas; novas- fontes de energia (nuclear e
solar) e materiais básicos (alumínio e plástico)
|
1945
a 1980
|
6a
|
Globalização
|
Atualidade
|
Desafios,
das dificuldades, ameaças, incertezas do que poderá ocorrer em um futuro
próximo ou remoto
|
Após
1980
|
Atualmente tudo mudou a administração também, se uma empresa continuar tentando solucionar seus problemas de maneira tradicional e do passado elas não são alcançar os resultados adequados tanto a que hoje já não mais só as máquinas substituindo os músculos humanos, mas os computadores substituindo o cérebro humano. Investimentos em pesquisas e tecnologia são fundados para o avanço e sustentabilidades dentro do atual quadro que as empresa se encontram, concorrência e insegurança de futuro.
Os mecanismos de privatização modernos são
descendentes das teorias econômicas de Adam Smith,um importante filósofo e economista escocês do
século XVIII. Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos
principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se
na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa
privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre
concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de
preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos
produtos e aumentar o ritmo de produção. Portanto esta doutrina não é algo gerado
pelo mundo contemporâneo, que foi um de suas teorias em sua obra “As Riquezas
das Nações”.
A privatização foi amplamente inserida na prática
pelos governos Ford, Carter e Reagan, nos EUA, e pela gestão Thatcher na
Inglaterra. O restante da economia mundial sofreu as influências marcantes
destas administrações, que eximiam do âmbito estatal grande parte dos encargos
públicos, transmitindo estas responsabilidades para a esfera privada. Na
América Latina esse processo alcançou o ápice no governo de Augusto Pinochet,
no Chile, em 1973.
O fim do regime militar nos anos 80, a crise
econômica iniciada naquela década, a falta de recursos e a falência do modelo
estatal na gestão de empresas de serviço público desencadearam o início das
privatizações no Brasil
A globalização propõe, para os países que se
interessam em ingressar nesse processo, algumas exigências. No Brasil, ocorreu
a abertura de mercado para a entrada de mercadorias importadas e o fim do
monopólio estatal (privatização). Desse modo, o país integrou-se ao processo de
privatização, especialmente nos setores ligados à eletricidade,
telecomunicação, mineração, entre outros.
No Brasil, as primeiras privatizações ocorreram a
partir de 1987, quando o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social), que tem o objetivo de poiar
empreendimentos que visem o desenvolvimento nacional, que privatizou 16
empresas controladas e outrora inadimplentes com o Banco. Por delegação do
governo federal, em 1990, o BNDES foi nomeado gestor do Fundo Nacional de
Desestatização - FND, depositário e legal das ações das empresas incluídas no
PND (Plano Nacional de Desestatização), esse objetiva reparar a infraestrutura necessária para o
desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes.
As privatizações estaduais começaram a ocorrer a
partir de 1996. Quando solicitado, o BNDES forneceu assistência técnica na
condução dos processos de privatização estaduais.
Principais privatizações em diferentes governos:
Governo Fernando Collor de Mello (1990-1992) - Usiminas;
Companhia Siderúrgica Nacional.
Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) - No
decorrer de seu mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso arrecadou 22,23
bilhões de dólares na privatização de empresas do setor elétrico e 29,81
bilhões de dólares das telecomunicações.
Governo Luiz Inácio Lula da Silva - Durante o
governo Lula, o alvo das privatizações foram as rodovias, pelo menos 2.600 km
de estradas federais passaram para as mãos do capital privado.
Na década de 50, um
grupo de idealizadores conscientes de que a indústria siderúrgica seria
essencial para o país e para o mundo, articulou um importante movimento para
viabilizar a implantação da primeira grande usina de siderurgia de Minas
Gerais.Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (USIMINAS) é uma das maiores siderúrgicas do Brasil, fundada em 25 de abril de 1956, em um cenário brasileiro de euforia e otimismo gerados pelo Plano de Desenvolvimento do governo Juscelino Kubitschek, no Horto de Nossa Senhora, atual Ipatinga.
Originalmente criada como uma empresa estatal com o apoio do capital e da tecnologia japonesa foi inaugurada em 1962 no então distrito de Ipatinga.
USIMINAS é
uma empresa do setor siderúrgico líder na produção e comercialização de aços
planos laminados a frio e a quente, bobinas, placas e revestidos, destinados
principalmente aos setores de bens de capital e de bens de consumo da linha
branca, além da indústria automotiva. Foi fundada em Ipatinga,
O Sistema Usiminas destaca-se como o maior complexo
siderúrgico de aços planos da América Latina e um dos 20 maiores do mundo.
Tornou-se a primeira estatal privatizada em 24 de
outubro de 1991 pelo presidente Fernando Collor de Mello. Apesar dos protestos
ocorridos na época e da série de demissões após a privatização, o rompimento
dos vínculos estatais representou para a empresa uma maior competitividade e
produtividade, o que permitiu que já em 1994 fosse considerada pela revista
Exame, especializada em negócios e administração, a melhor empresa do país.
Outros exemplos:
Empresas Desestatizadas.
Setor de Telecomunicações: Telebras, Telesp;
Setor Siderúrgico: Usiminas, Cosinor, Aços Finos
Piratini, CST, Acesita, CSN, Cosipa, Açominas;
Setor Químico e Petroquímico: Petroflex, Copesul,
Nitriflex, Polisul, PPH, CBE, Poliolefinas, Deten, Oxiteno, PQU, Copene,
Salgema, CPC, Polipropileno, Álcalis, Pronor, Politeno, Nitrocarbono, Coperbo,
Ciquine, Polialden, Acrinor, Koppol, CQR, CBP, Polibrasil, EDN;
Setor de Fertilizantes: Arafértil, Ultrafértil, Goiasfértil,
Fosfértil, Indag;
Setor Elétrico: Light, Escelsa, Gerasul, Cemig;
Setor Ferroviário: RFFSA-Malha Oeste, RFFSA-Malha
Centro-Leste, RFFSA-Malha Sudeste, RFFSA-Teresa Cristina, RFFSA-Malha Sul,
RFFSA- Malha Nordeste e Malha Paulista;
Setor de Mineração: CVRD - Cia. Vale do Rio Doce,
Caraíba;
Setor Portuário: TECON 1 (Santos), TECON 1
(Sepetiba), Cais de Paul e Cais de Capuaba (CODESA), Terminal roll-on roll-off
(CDRJ), Porto de Angra dos Reis (CDRJ) e Porto de Salvador (CODEBA);
Setor Financeiro: Meridional, Banespa, BEA, BEG, BEM
e BEC;
Informática: Datamec;
Outros Setores: Embraer, Mafersa, Celma, SNBP.
Conclusão:
A
privatização foi um processo constante nos anos 90, tendo uma esfriada durante
o governo de Itamar Franco, entre 1992 e 1995. A partir desta análise,
possibilitou-se um melhor entendimento da mudança do papel que tinha o Estado e
como a economia do país se modificou durante este período histórico.
Fazendo um
balanço, olhando as mudanças proporcionadas pelo processo de privatização, hoje
temos um país que cresce sistematicamente com uma economia saudável, ainda
estamos longe de sermos considerados um país de primeiro mundo, mas as medidas
que foram tomadas e estão sendo mantidas e aperfeiçoadas estão nos levando para
mais perto deste patamar.
Apesar de
possuírem alguns aspectos negativos e críticas, as privatizações foram muito
importantes para o desenvolvimento dessas empresas e crescimento do país principalmente
do ramo tecnológico, gerou empregos e melhorou a qualidade de alguns serviços
prestados.
Em geral, os
resultados confirmam que com a privatização ocorre urna melhoria bastante
significativa, em termos estatísticos e econômicos, do desempenho das empresas.
Assim, para a maior parte das variáveis, rejeita-se a hipótese nula de que a
mudança de propriedade não altera o desempenho da firma em favor da alternativa
de que com a privatização aumenta a produção, a eficiência, a lucratividade e a
propensão a investir, cai a necessidade de mão-de-obra e melhoram os indicadores
financeiros da empresa.
Com a
privatização de empresas, melhorou-se alguns serviços, como o de
telecomunicações, trouxe inúmeras melhorias para o país, gerou-se muitos
empregos por essas empresas. Entretanto, não é o que parece, pois através do
advento da modernidade e da Revolução Industrial (fato consolidado no final do
século XVIII e final do século XIX) ocorreram-se um nível altíssimo de
desemprego, o ser humano se torna cada vez mais substituível. Também, o monopólio
está nas mãos de outros países, desse modo, a nação torna-se dependente, o
poder de impor preços dos produtos para serem comercializados não estão em
nossas mãos, pelo contrário, nas mãos do setor privado nacional e
internacional, ou seja, os produtos podem ser acessíveis, mas com um preço
altíssimo.
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