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sábado, 26 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Empresas Privatizadas
Introdução:
Definições:
Empresa – Atividade econômica
organizada, que visa à obtenção de lucros mediante oferecimento, ao mercado, de
bens e serviços, gerados mediante a organização de fatores de produção, tais
como força de trabalho, matéria-prima, capital e tecnologia.
Empresas Privatizadas – Privatização ou desestatização
é o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor público - que
integra o patrimônio do Estado - para o setor privado (investidores e corporações
privadas, nacionais ou multinacionais), geralmente por meio de leilões públicos
e normalmente elas se processam quando estas empresas não estão mais
proporcionando os lucros exigidos para se enfrentar um mercado competitivo ou
quando elas atravessam crises financeiras sérias. No Brasil, o processo de
desestatização consistiu principalmente em tornar o Estado um sócio
minoritário, pois grande parte das empresas já eram de capital aberto e
negociadas em bolsa de valores e o Estado Brasileiro, através do BNDES,
continuou como sócio minoritário. Ou seja, venda de empresas públicas ou da parcela sob
controle do estado brasileiro em uma empresa de economia mista para
investidores e corporações privadas, nacionais ou multinacionais, que ocorreu
em diversos governos desde o século XIX até hoje.
Privatizar‑ Tornar privado, transferir do
estado para o particular, isto é, aquilo que pertencia a alguns agora é
exclusivo, particular, privado.
Desenvolvimento:
Objetivos das privatizações:
Com uma
concorrência acentuada e acelerada, a revolução tecnológica, a globalização
somadas exigência de redução das necessidades fiscais e, além disso, na
tentativa de tornar eficiente os serviços públicos, no ano de 1995, a partir do
Governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), foi implantado o PND (Programa
Nacional de Desestatização), objetivando a diminuição da dívida pública, a
competitividade entre indústrias brasileiras e reordenamento da participação na
economia.
Aponta-se sete
objetivos para justificar as privatizações, e qual o resultado obtido dessa
experiência nos termos em que ela foi definida e nos aspectos que ela vem sendo
defendida. O objetivo para esse momento é responder ao seguinte questionamento:
privatizamos todo esse patrimônio para quê?
O primeiro
visava queimar o patrimônio público brasileiro para abater a dívida interna.
Porém, vê-se que esse não foi alcançado, dado justificado pelo resultado da
dívida interna que aumentou em dez vezes, além do patrimônio público ser
“queimado” a dívida interna foi multiplicada.
O segundo
almejava reunir recursos para expandir as atividades típicas do serviço
público. Novamente mais um objetivo do programa que teve resultado frustrante.
O incentivo à privatização colocava um impasse à população brasileira, o Estado
usou da publicidade para denunciar que as empresas estatais eram controladas por
“marajás” ineficientes, e privatizando-as não seria mais o responsável pelos
custos que as estatais gerenciam, podendo assim disponibilizar seus recursos
para educação, saúde, saneamento e emprego. Mais uma justificativa falha do
Governo Federal, pois ele alega ainda não ter verbas suficientes para educação,
saúde, saneamento e emprego.
O terceiro
objetivo pretendia aumentar a competitividade da economia brasileira, para
consequentemente ter uma redução dos preços de bens e serviços vendidos pelas
empresas privatizadas, mas também não foi atingido. Todo brasileiro é
testemunha de que esta competitividade que deveria gerar redução nos valores
dos serviços públicos gerou, na verdade, um aumento e até mesmo a falta de
alguns serviços como, por exemplo, a energia elétrica.
O quarto
objetivo era livrar o Estado de atividades deficitárias. O Estado queria se
livrar de atividades deficitárias, tomando controle de grandes estatais, estas
que eram extremamente capitalizadas e tinham preparo suficiente a financiar sua
própria expansão. Um ótimo exemplo esclarecedor é a venda da Cia
Vale do Rio Doce, a qual passou a ter uma imagem de empresa deficitária pelo
Estado. Esta era, na verdade, uma grande multinacional brasileira, que foi
vendida “ou dada” ao estado. Seu lucro era de um 1,0 bilhão por ano, e foi
vendida por 3,3 bilhões. Os compradores tiveram apenas três anos para amortizar
o investimento, enquanto foram levados 50 anos para construir a CVRD fazendo
dela rentável ao Estado. Então, o objetivo de se livrar de atividades
deficitárias também não fez sentido. Portanto, o objetivo de trazer tecnologia
também não foi atingido porque foram eliminadas estatais produtoras de
tecnologia.
O quinto
objetivo era de atrair a tecnologia de ponta. Como se poderia atrair a tecnologia
de ponta se ao privatizar as grandes empresas, fica-se com a matéria-prima, mas
sem recursos, não existe mais interesse em desenvolver a tecnologia no Brasil.
Dessa forma, ficamos com o trabalho pouco qualificado e assim consequentemente
as perdemos no mercado, exportando matéria-prima barata e importando produtos e
serviços com alto valor agregado.
O sexto
objetivo era captar poupança externa para financiar o desenvolvimento
brasileiro. O Brasil é uma grande economia e possui condições para reunir um bom
capital para fazê-lo caminhar, sendo que o capital estrangeiro não tem peso
algum na economia brasileira. A poupança externa que vem com os financiamentos
sai na forma de consumo e, no final, o país não se desenvolve, apenas aumenta
seu endividamento. A CVRD foi vendida por 3 bilhões, o sistema Telebrás por 20
bilhões e assim por diante. Basta fazer uma conta extremamente simples para
mostrar que esses números mostram a falácia de uma ideia de que esse capital
estrangeiro tem algum peso na economia. O PIB brasileiro é da ordem de 1
trilhão e 300 bilhões. Portanto, o sexto objetivo do programa de privatização,
nos termos em que foi formulado, também se frustrou.
O último
objetivo visava diminuir o tamanho do Estado. Ele não diminuiu de tamanho, pelo
contrário aumenta a arrecadação a cada ano. O montante que o Estado arrecada é
usado para pagamento das dívidas internas e externas, tendo a composição de
seus gastos alterada, comprometendo, assim próprio futuro em benefício dos
agentes financeiros. Nesse sentido, o sétimo objetivo, que almejava a redução
do tamanho do Estado, também não foi atingido, pois ele hoje arrecada mais que
arrecadava há 8 anos.
Os sete
objetivos definidos pelo programa de privatização não foram alcançados e o
Estado Federal está cada vez mais enfraquecido pela globalização e conta com
menos instrumentos de ação. Ainda sobram alguns dos patrimônios como a
Petrobrás, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, outras setenta e duas
empresas federais e quarenta empresas estaduais foram privatizadas, resultado
este obtido até o início de 2002.
Aspectos:
*No Brasil,
até meados dos anos 90, telefone fixo e celulares eram para poucos, porque
custavam muito caro. Com a privatização das empresas de comunicação, ficou
acessível para muitos que antes não imaginavam quando iriam poder ter um. A
internet, ficou mais popularizada no Brasil. A televisão com maior cobertura de
suas programações. Portanto, trouxe acessibilidade ao país;
*Abre
concorrência para outras empresas e com isso, melhora os serviços e a
tecnologia;
*Quando
os combustíveis estavam nas mãos do governo, os preços subiam quase todo mês, o
que já não acontece com tanta frequência. Assim, caracteriza-se pela redução de
alguns segmentos de produtos, como – os combustíveis, companhias telefônicas,
etc;
*Fim da
impunidade, com a existência das agências reguladoras. O programa
de desestatização foi acompanhado pela criação de agências de fiscalização das
empresas privadas que se tornaram concessionários de serviços públicos. Destacam.se
as que atuam nos setores de telecomunicações, de energia elétrica e
petrolífero:
- Anatel: Agência
Nacional de Telecomunicações
-Aneel: Agência
Nacional de Energia Elétrica
-ANP: Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
O Estado
deixou se ser o condutor do crescimento econômico, transformando-se em agente regulados
das atividades econômicas privadas;
*Com o
aumento da lucratividade das empresas, o governo acaba arrecadando mais
recursos com os impostos e investindo-os nas áreas realmente importantes.
Porém, não é isso, que realmente acontece;
*Para
aumento dos lucros, o serviço tende a ser universalizado, generalizado (exemplo:
celulares);
*Permanência
apenas dos funcionários mais competentes/produtivos;
*Caracterizam-se
pelo princípio o aumento da demanda e do consumo, o aumento da escala de
produção, ou seja, fabrica-se e vende-se muito, que gera lucros excessivos;
*A
venda das empresas estatais diminuiria os gastos do governo e traria uma
receita extra que poderia ser aplicada na diminuição da dívida pública interna,
quanto externa.
*Aumento de
empregos, produzidos pelas empresas depois de serem privatizadas, através dos
melhoramentos, surgiram-se um número maior de empregos.
*o Brasil
ficaria à mercê dos países mais desenvolvidos (dependentes economicamente e
tecnologicamente), portanto diminuiria o poder patrimonial da nação,
enfraquecendo-a;
*Pouco
estável diante de uma crise econômica, como aconteceu em 1929 e a de 2008-2009,
isto é, nosso país não fica preparado para uma crise, provoca-se um grande
número de desemprego;
*Por
mais que haja um número maior de empregos produzidos por estas empresas
privatizadas, há uma grande porcentual de desemprego, pois essas exigem um grau
especifico de conhecimentos e, também através da modernização, troca-se a
mão-de-obra por máquinas. Conclui-se que, acontece um quantidade elevada de
desemprego.
*Se
as privatizações forem mal conduzidas com certeza será negativo pois a
população irá sofrer as consequências de perdas de qualidade e de investimento.
* Um
dos problemas erados com a privatização foi o monopólio que surgiu, sobretudo
no estado de São Paulo. Ou seja, monopólio é uma situação de concorrência
imperfeita, quando uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou
serviço, impondo preços aos que comercializam.
As
empresas até o século XVIII se desenvolveram muito lentamente, somente com a
invenção da máquina a vapor de James Watt (1736 – 1819), que a empresas
começaram a evoluir e se desenvolverem significantemente, gerando ema mudança
nos modos de produção, e em todo o sistema da sociedade, de ordem econômica,
política, social. Surge assim um período conhecido como Revolução Industrial,
nascendo na Inglaterra e se espalhando para o resto do mundo civilizado da
época, é o período das mudanças da produção artesanal para a industrialização.
Veremos que a história das empresas pode ser
dividida em seis fases, conforme a tabela abaixo:
1a
|
Artesanal
|
Antiguidade
até a pré-revolução industrial
|
Caracterizou-se
pela mão de obra intensiva e não qualificada, trabalho escravo e ferramentas
toscas
|
Até
1780
|
2a
|
Industrialização
|
1a
Revolução Industrial
|
Novas
fontes de energia, o carvão, o material básico agora é o ferro, para produção
de máquinas, substituição do ser humano pela indústria, as máquinas
|
1780
a 1860
|
3a
|
Desenvolvimento
Industrial
|
2a
Revolução Industrial
|
Substituição
do carvão para a eletricidade e os derivados do petróleo como principais
fontes de energia
|
1860
a 1914
|
4a
|
Gigantismo
Industrial
|
Entre
as duas grandes guerras mundiais
|
Utilizam
organização e tecnologia avançada para fins bélicos, ou seja, guerras
|
1914
a 1945
|
5a
|
Moderna
|
Pós-guerra
até a atualidade
|
Separação
dos países: capitalistas e socialistas; novas- fontes de energia (nuclear e
solar) e materiais básicos (alumínio e plástico)
|
1945
a 1980
|
6a
|
Globalização
|
Atualidade
|
Desafios,
das dificuldades, ameaças, incertezas do que poderá ocorrer em um futuro
próximo ou remoto
|
Após
1980
|
Atualmente tudo mudou a administração também, se uma empresa continuar tentando solucionar seus problemas de maneira tradicional e do passado elas não são alcançar os resultados adequados tanto a que hoje já não mais só as máquinas substituindo os músculos humanos, mas os computadores substituindo o cérebro humano. Investimentos em pesquisas e tecnologia são fundados para o avanço e sustentabilidades dentro do atual quadro que as empresa se encontram, concorrência e insegurança de futuro.
Os mecanismos de privatização modernos são
descendentes das teorias econômicas de Adam Smith,um importante filósofo e economista escocês do
século XVIII. Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos
principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se
na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa
privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre
concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de
preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos
produtos e aumentar o ritmo de produção. Portanto esta doutrina não é algo gerado
pelo mundo contemporâneo, que foi um de suas teorias em sua obra “As Riquezas
das Nações”.
A privatização foi amplamente inserida na prática
pelos governos Ford, Carter e Reagan, nos EUA, e pela gestão Thatcher na
Inglaterra. O restante da economia mundial sofreu as influências marcantes
destas administrações, que eximiam do âmbito estatal grande parte dos encargos
públicos, transmitindo estas responsabilidades para a esfera privada. Na
América Latina esse processo alcançou o ápice no governo de Augusto Pinochet,
no Chile, em 1973.
O fim do regime militar nos anos 80, a crise
econômica iniciada naquela década, a falta de recursos e a falência do modelo
estatal na gestão de empresas de serviço público desencadearam o início das
privatizações no Brasil
A globalização propõe, para os países que se
interessam em ingressar nesse processo, algumas exigências. No Brasil, ocorreu
a abertura de mercado para a entrada de mercadorias importadas e o fim do
monopólio estatal (privatização). Desse modo, o país integrou-se ao processo de
privatização, especialmente nos setores ligados à eletricidade,
telecomunicação, mineração, entre outros.
No Brasil, as primeiras privatizações ocorreram a
partir de 1987, quando o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social), que tem o objetivo de poiar
empreendimentos que visem o desenvolvimento nacional, que privatizou 16
empresas controladas e outrora inadimplentes com o Banco. Por delegação do
governo federal, em 1990, o BNDES foi nomeado gestor do Fundo Nacional de
Desestatização - FND, depositário e legal das ações das empresas incluídas no
PND (Plano Nacional de Desestatização), esse objetiva reparar a infraestrutura necessária para o
desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes.
As privatizações estaduais começaram a ocorrer a
partir de 1996. Quando solicitado, o BNDES forneceu assistência técnica na
condução dos processos de privatização estaduais.
Principais privatizações em diferentes governos:
Governo Fernando Collor de Mello (1990-1992) - Usiminas;
Companhia Siderúrgica Nacional.
Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) - No
decorrer de seu mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso arrecadou 22,23
bilhões de dólares na privatização de empresas do setor elétrico e 29,81
bilhões de dólares das telecomunicações.
Governo Luiz Inácio Lula da Silva - Durante o
governo Lula, o alvo das privatizações foram as rodovias, pelo menos 2.600 km
de estradas federais passaram para as mãos do capital privado.
Na década de 50, um
grupo de idealizadores conscientes de que a indústria siderúrgica seria
essencial para o país e para o mundo, articulou um importante movimento para
viabilizar a implantação da primeira grande usina de siderurgia de Minas
Gerais.Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (USIMINAS) é uma das maiores siderúrgicas do Brasil, fundada em 25 de abril de 1956, em um cenário brasileiro de euforia e otimismo gerados pelo Plano de Desenvolvimento do governo Juscelino Kubitschek, no Horto de Nossa Senhora, atual Ipatinga.
Originalmente criada como uma empresa estatal com o apoio do capital e da tecnologia japonesa foi inaugurada em 1962 no então distrito de Ipatinga.
USIMINAS é
uma empresa do setor siderúrgico líder na produção e comercialização de aços
planos laminados a frio e a quente, bobinas, placas e revestidos, destinados
principalmente aos setores de bens de capital e de bens de consumo da linha
branca, além da indústria automotiva. Foi fundada em Ipatinga,
O Sistema Usiminas destaca-se como o maior complexo
siderúrgico de aços planos da América Latina e um dos 20 maiores do mundo.
Tornou-se a primeira estatal privatizada em 24 de
outubro de 1991 pelo presidente Fernando Collor de Mello. Apesar dos protestos
ocorridos na época e da série de demissões após a privatização, o rompimento
dos vínculos estatais representou para a empresa uma maior competitividade e
produtividade, o que permitiu que já em 1994 fosse considerada pela revista
Exame, especializada em negócios e administração, a melhor empresa do país.
Outros exemplos:
Empresas Desestatizadas.
Setor de Telecomunicações: Telebras, Telesp;
Setor Siderúrgico: Usiminas, Cosinor, Aços Finos
Piratini, CST, Acesita, CSN, Cosipa, Açominas;
Setor Químico e Petroquímico: Petroflex, Copesul,
Nitriflex, Polisul, PPH, CBE, Poliolefinas, Deten, Oxiteno, PQU, Copene,
Salgema, CPC, Polipropileno, Álcalis, Pronor, Politeno, Nitrocarbono, Coperbo,
Ciquine, Polialden, Acrinor, Koppol, CQR, CBP, Polibrasil, EDN;
Setor de Fertilizantes: Arafértil, Ultrafértil, Goiasfértil,
Fosfértil, Indag;
Setor Elétrico: Light, Escelsa, Gerasul, Cemig;
Setor Ferroviário: RFFSA-Malha Oeste, RFFSA-Malha
Centro-Leste, RFFSA-Malha Sudeste, RFFSA-Teresa Cristina, RFFSA-Malha Sul,
RFFSA- Malha Nordeste e Malha Paulista;
Setor de Mineração: CVRD - Cia. Vale do Rio Doce,
Caraíba;
Setor Portuário: TECON 1 (Santos), TECON 1
(Sepetiba), Cais de Paul e Cais de Capuaba (CODESA), Terminal roll-on roll-off
(CDRJ), Porto de Angra dos Reis (CDRJ) e Porto de Salvador (CODEBA);
Setor Financeiro: Meridional, Banespa, BEA, BEG, BEM
e BEC;
Informática: Datamec;
Outros Setores: Embraer, Mafersa, Celma, SNBP.
Conclusão:
A
privatização foi um processo constante nos anos 90, tendo uma esfriada durante
o governo de Itamar Franco, entre 1992 e 1995. A partir desta análise,
possibilitou-se um melhor entendimento da mudança do papel que tinha o Estado e
como a economia do país se modificou durante este período histórico.
Fazendo um
balanço, olhando as mudanças proporcionadas pelo processo de privatização, hoje
temos um país que cresce sistematicamente com uma economia saudável, ainda
estamos longe de sermos considerados um país de primeiro mundo, mas as medidas
que foram tomadas e estão sendo mantidas e aperfeiçoadas estão nos levando para
mais perto deste patamar.
Apesar de
possuírem alguns aspectos negativos e críticas, as privatizações foram muito
importantes para o desenvolvimento dessas empresas e crescimento do país principalmente
do ramo tecnológico, gerou empregos e melhorou a qualidade de alguns serviços
prestados.
Em geral, os
resultados confirmam que com a privatização ocorre urna melhoria bastante
significativa, em termos estatísticos e econômicos, do desempenho das empresas.
Assim, para a maior parte das variáveis, rejeita-se a hipótese nula de que a
mudança de propriedade não altera o desempenho da firma em favor da alternativa
de que com a privatização aumenta a produção, a eficiência, a lucratividade e a
propensão a investir, cai a necessidade de mão-de-obra e melhoram os indicadores
financeiros da empresa.
Com a
privatização de empresas, melhorou-se alguns serviços, como o de
telecomunicações, trouxe inúmeras melhorias para o país, gerou-se muitos
empregos por essas empresas. Entretanto, não é o que parece, pois através do
advento da modernidade e da Revolução Industrial (fato consolidado no final do
século XVIII e final do século XIX) ocorreram-se um nível altíssimo de
desemprego, o ser humano se torna cada vez mais substituível. Também, o monopólio
está nas mãos de outros países, desse modo, a nação torna-se dependente, o
poder de impor preços dos produtos para serem comercializados não estão em
nossas mãos, pelo contrário, nas mãos do setor privado nacional e
internacional, ou seja, os produtos podem ser acessíveis, mas com um preço
altíssimo.
Abismo Fiscal
Como tudo começou
Tudo começou em meados de 2001 e 2002 quando o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em expansão. Comprar casas passou a ser objetivo de quem queria comprar e fazer algum investimento (comprava-se barato, revendia-se mais caro, tudo com dinheiro de empréstimos). Tudo isso depois que o Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal, conhecido informalmente, como The Fed é o sistema de bancos centrais dos Estados Unidos da América) passou a diminuir os juros e incentivar empréstimos e financiamentos, para fazer consumidores e empresas gastarem mais. Mais dinheiro circulando, mais liquidez no mercado, maior é a especulação financeira mundial.
O que foi o Abismo Fiscal
O que provoca uma recessão
1. Estouro de Bolha
2. Gastos
Quando as pessoas gastam menos dinheiro, há menos demanda para os produtos. Uma vez que há menos demanda, há queda de produção. Donos de fábricas não querem fabricar se ninguém vai comprar. Quando a produção cai, o mesmo acontece com o emprego. Isso porque os empregadores não precisam de trabalhadores nas fábricas. Este é um ciclo vicioso que se repete, criando desemprego cada vez maior, resultando em pessoas que tenham cada vez menos dinheiro para gastar. Em última análise, isso significa que as fábricas produzem cada vez menos, o que significa que eles contratam cada vez menos pessoas e assim por diante.
3. Oferta
Tudo começou em meados de 2001 e 2002 quando o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em expansão. Comprar casas passou a ser objetivo de quem queria comprar e fazer algum investimento (comprava-se barato, revendia-se mais caro, tudo com dinheiro de empréstimos). Tudo isso depois que o Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal, conhecido informalmente, como The Fed é o sistema de bancos centrais dos Estados Unidos da América) passou a diminuir os juros e incentivar empréstimos e financiamentos, para fazer consumidores e empresas gastarem mais. Mais dinheiro circulando, mais liquidez no mercado, maior é a especulação financeira mundial.
O mercado estava tão empolgado com a economia aquecida que bancos e instituições financeiras começaram a adquirir e incentivar créditos até mesmo de quem não possuía renda gerando assim uma crise porque as pessoas simplesmente não tinham como pagar seus empréstimos, muitos ficaram sem casas e também sem crédito. Assim o bancos não recebiam ninguém pagava e o dinheiro não girava. Bancos e instituições financeiras foram vendidos ou quebraram.
O que foi o Abismo Fiscal
A expressão Fiscal Cliff (como é chamado em inglês e foi cunhada por Ben Bernanke, o presidente do Banco Central americano) ou Abismo Fiscal, falado no Brasil e Precipício Fiscal, falado em Portugal é um aumento considerável dos impostos, combinado ao corte significativo de gastos públicos. Esta foi uma decisão dos políticos, tanto republicanos como democratas.
George Bush havia diminuído os impostos após o estouro da bolha e novamente após o ataque ao World Trade Center. Com o abismo fiscal, essas reduções deveriam acabar. Começou assim a sair do armário e ir ao encontro do debate público o maior desafio de curto prazo para a permanência da hegemonia da economia americana.
Recessão em Economia
“Recessão econômica” é o nome dado ao período em que a economia de determinado país sofre um declínio significativo na sua taxa de crescimento econômico. Ou seja, quando há decréscimo na atividade comercial (e consequentemente na industrial). Ocorre quando diminui o volume total de despesas na economia de uma nação. As despesas podem diminuir porque os consumidores compram menos automóveis, casas e outros bens; porque as empresas produzem menos bens, ou compram menos máquinas e equipamentos; ou, ainda, porque o governo reduz ou elimina alguns de seus programas.
O que provoca uma recessão
Geralmente, as recessões começam por três razões:
1. Estouro de Bolha
A chamada Bolha de crédito é um fenômeno financeiro que origina-se em mercados quando a única coisa que sustenta o avanço do mercado é a entrada de novos participantes, num esquema de pirâmide natural.
Como a Bolha ocorre:
O aumento das facilidades com prazos cada vez mais longos, de até 50 anos e longos períodos de carência nos quais só se pagam juros e valores simbólicos;
Condições de pagamento extremamente flexíveis, em que o devedor escolhe o montante a pagar mensalmente;
Taxas de juros promocionais durante um certo período;
Financiamentos a 100%, sem comprovação da renda do devedor.
Quando as pessoas gastam menos dinheiro, há menos demanda para os produtos. Uma vez que há menos demanda, há queda de produção. Donos de fábricas não querem fabricar se ninguém vai comprar. Quando a produção cai, o mesmo acontece com o emprego. Isso porque os empregadores não precisam de trabalhadores nas fábricas. Este é um ciclo vicioso que se repete, criando desemprego cada vez maior, resultando em pessoas que tenham cada vez menos dinheiro para gastar. Em última análise, isso significa que as fábricas produzem cada vez menos, o que significa que eles contratam cada vez menos pessoas e assim por diante.
3. Oferta
Se uma grande quantidade de oferta sai do mercado devido a alguma catástrofe feita pelo homem ou natural (como o terremoto no Japão em 2011), isso interrompe o processo de produção. As pessoas não podem gastar dinheiro se nada está disponível para compra. Como resultado, as empresas têm menores vendas e lucros mais baixos. Se a cadeia de abastecimento é interrompida por qualquer período de tempo, os empregadores vão despedir os trabalhadores e todo esse processo força uma desaceleração de negócios e uma recessão.
Definições
Política Orçamentária ou Fiscal
Política Fiscal ou Política Orçamentária é o meio pelo qual um governo ajusta seus níveis de gastos a fim de monitorar e influenciar a economia de um país.
Política fiscal expansionista: É a tomada de medidas econômicas que objetiva gerar um aumento da despesa pública ou redução de impostos.
Política fiscal contracionista: É a tomada de decisões que visa uma redução de gastos governamentais público ou aumento os impostos, ou ainda uma combinação de ambos. (Abismo Fiscal)
Histórico
O debate entre Obama e os republicanos sobre como chegar à redução de gastos e da dívida pública não abordava de modo algum como conseguir que a economia americana crescesse mais rápido e o desemprego caísse. A triste verdade é que se a economia dos Estados Unidos pudesse aumentar, em termos reais, uns 3 a 4% durante esta década, o déficit e a dívida pública diminuiriam, em relação ao PIB, o suficiente para evitar o abismo fiscal, mas não houve propostas sobre como isto poderia ser feito.
Cenário 1: Nenhum acordo foi firmado
No dia 1º de janeiro de 2013, uma série de reduções de impostos estabelecidas na gestão de George W. Bush expiraram. Com isso, o governo foi obrigado a cortar gastos públicos em diversas áreas.
Ao todo, o governo teve de fazer cerca de US$ 607 bilhões em cortes de gastos e aumentos de impostos. Entre as mudanças previstas estavam:
Reduções no orçamento de defesa; o fim de um desconto de 2% na alíquota sobre salários; mudanças nos benefícios pagos pelo Medicare (sistema de saúde); reduções no crédito para famílias pobres; e o fim de benefícios de desemprego de longo prazo - cerca de US$ 300 pagos semanalmente a 2 milhões de pessoas.
O impacto destas mudanças foram dolorosos na economia americana, que se recuperava lentamente das últimas crises. Alguns analistas acreditavam que elas poderiam reduzir entre 4% e 5% da produção americana de uma só vez.
O diretor do Fed (o banco central americano), Ben Bernanke, disse que, caso os Estados Unidos "caíssem no abismo fiscal", a economia voltaria à recessão. A visão foi compartilhada por Obama.
A agência orçamentária do Congresso americano previa que o desemprego pudesse ultrapassar 9% com uma nova recessão provocada pelo abismo fiscal, caso um acordo não fosse firmado antes da chegada no Ano Novo de 2013.
O economista Michael Feroli, do JP Morgan, estimava que mais de US$ 550 bilhões fossem retirados da economia americana por conta dos cortes e aumento de impostos. Segundo a entidade Tax Policy Center, cada americano pagou US$ 3,5 mil impostos a mais por ano.
O impacto foi diferente de acordo com o nível de renda. Alguns dos cidadãos mais ricos tiveram que pagar até US$ 120 mil a mais por ano. Já as pessoas mais pobres pagaram em média US$ 412 a mais.
A volta da recessão na maior economia do planeta teria fortes repercussões no resto do mundo.
Mas o abismo fiscal significou que o governo ficaria sem dinheiro? Ainda não. O governo americano atingiria o teto de endividamento - de US$ 16 trilhões - no dia 31 de dezembro.
Na última vez que houve um impasse semelhante, as agências de classificação de risco rebaixaram os títulos da dívida americana de AAA para AA+. Foi a primeira vez na história que isso aconteceu, e agora isso voltaria a ocorrer.
Cenário 2: Uma solução provisória foi firmada
Obama ofereceu diversas alternativas aos republicanos - sob a condição de que os ricos pagassem mais impostos.
Ele defendeu que os impostos precisavam aumentar para aqueles que ganhavam mais de US$ 250 mil por ano, mas ofereceu aumentar esse limite para US$ 400 mil.
O presidente também aceitou mudar os cálculos de custo de vida para pessoas que recebem benefícios sociais, cortes ao programa de saúde do governo e prorrogação de dois anos do teto da dívida. Mas tudo foi rejeitado.
O líder republicano na Câmara dos Representantes (deputados), John Boehner, também ofereceu o término do desconto de impostos para pessoas com renda superior a US$ 1 milhão como parte de um "plano B" para resolver o impasse, mas foi desautorizado por seu próprio partido.
Os republicanos acabaram aceitando a ideia de impostos maiores, e Obama acabou sendo reeleito com uma votação expressiva, então houve a possibilidade de se chegar a um acordo de curto prazo.
Neste caso, foi importante definir por quanto tempo o acordo valeria. Se durasse dois anos, a medida acalmaria os mercados financeiros, adiando o impasse para depois das eleições parlamentares americanas.
Cenário 3: Um grande acordo foi firmado
Um grande acordo para solução de longo prazo da dívida americana - que trouxe união entre Obama e o Congresso - foi algo tão inesperado neste momento, que teve repercussões muito positivas ao mercado financeiro. A negociação envolveu um plano para cortar até US$ 5 trilhões de dívida americana em um prazo de dez anos, evitando que esse tipo de batalha fosse travada a cada dois anos.
Mas o que os políticos e a população estiveram dispostos a aceitar?
De acordo com uma pesquisa da YouGov encomendada pelo site Slate com mil americanos, os cidadãos estavam dispostos a aceitar mais impostos, cortes em gastos governamentais e redução das Forças Armadas, desde que fossem preservados o Medicare e os benefícios sociais.
O FMI alertou que mesmo a incerteza provocada pelo abismo fiscal teve impacto sobre o investimento global e a criação de empregos. Se os EUA realmente caíssem no abismo, isso poderia reduzir em quatro pontos percentuais o crescimento americano e colocar em risco a frágil confiança no resto do mundo, disse.
Qual seria o impacto para os indivíduos
O economista Michael Feroli, do JP Morgan, estimou que mais de US$ 550 bilhões poderiam ser sugados da economia. "No total, os aumentos de impostos e cortes de gastos respondem por cerca de 3,5% do PIB, com os cortes de impostos da era Bush respondendo por cerca de metade disso", disse.
Para os contribuintes com ganhos médios – cerca de 60% da população – o TPC estima que o aumento anual médio de impostos seria de cerca de US$ 2 mil.
O que está acontecendo atualmente
Apesar do baixo crescimento de 1,9% em 2013, o ano foi bom para a economia americana. Houve queda do déficit público da ordem de dois pontos percentuais do PIB. Redução de déficit desse tamanho com crescimento pouco abaixo de 2% representa resultado muito melhor do que as economias europeias têm conseguido.
Lembremos que em 2013 a economia americana já trabalhava sob a armadilha da liquidez —aquela situação na qual a demanda é tão fraca que o juro de equilíbrio é negativo— e mesmo assim ela conseguiu encaixar a forte redução dos gastos públicos e elevação da receita, episódio conhecido por abismo fiscal, mantendo crescimento pouco abaixo do potencial.
O abismo fiscal não se repetirá neste ano. A política fiscal será certamente muito menos contracionista do que foi em 2013. O fim do vento de proa fiscal colocará a economia rodando a 3% ao ano em 2014.
Desde a crise até o momento os analistas acompanhavam com detalhe a evolução do mercado de trabalho. É nesse mercado que a crise adquire a dramaticidade antes somente experimentada na Grande Depressão dos anos 1930.
Tomando como referência as demais crises americanas do pós-guerra, há dois fatos novos relativos ao mercado de trabalho. Primeiro, a forte elevação e persistência do desemprego de longo prazo. Após cinco anos do início da fase aguda da crise, o desemprego de 6,6% divide-se em 3,8 pontos percentuais de curto prazo e 2,8 pontos de longo prazo. Para efeito de comparação, em 1986, cinco anos em seguida ao pico do desemprego produzido pela política monetária muito apertada de Paul Volcker, o desemprego de longo prazo era de somente 1,0%.
Adicionalmente, desde o início da crise, milhões de trabalhadores retiraram-se da força de trabalho. A taxa de atividade, que é a razão entre a população economicamente ativa (PEA) e a população em idade ativa, reduziu-se em três pontos percentuais, de 36% para 33%.
Inicialmente a fortíssima queda da PEA representava desalento, isto é, os desempregados, em razão das péssimas perspectivas do mercado de trabalho, simplesmente deixavam de procurar empregos.
Resumindo, o mercado de trabalho americano apresentaria elevados índices de desalento e de desemprego de longo prazo, que afetaria hoje 11 milhões de pessoas, além dos 6,6 milhões de desempregados de curto prazo.
No entanto, há sinais de que a lenta, mas persistente, evolução da demografia tem nos últimos cinco anos reduzido muito a parcela dos trabalhadores que se retiraram da força de trabalho devido ao desalento. Cada vez mais a queda da taxa de atividade parece ser fruto de aposentadorias por idade, por tempo de serviço ou por invalidez.
Analogicamente, o desemprego de longo prazo parece ter adquirido feições europeias de desemprego estrutural. Ou seja, o desemprego de longo prazo não interfere, ou interfere pouco, no funcionamento do mercado de trabalho.
A interpretação de que a maior parte do desemprego de longo prazo é desemprego estrutural é coerente com inflação positiva, como temos observado nos EUA, e desemprego elevado. Nas experiências passadas, níveis tão elevados de desemprego produziram deflação, fato não observado na experiência atual.
Seja ou não correta a interpretação de que há menor folga no mercado de trabalho, em razão de o desemprego de longo prazo ser em boa medida estrutural e de o desalento ser muito menor do que foi há dois ou três anos, parece que ela vai se tornando consensual entre os analistas.
E, se o desemprego estrutural é elevado, se o desalento é menos desalento do que se imaginava, todos os olhos se voltam para a inflação. Com mercado de trabalho mais apertado, temos que saber para onde caminharão os preços com a economia crescendo em ritmo mais forte.
MINHA MÃE É UMA PEÇA - O FILME
MINHA MÃE É UMA PEÇA - O FILME
Sinopse
Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano (Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia (Sueli Franco) para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.
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